Técnicas Cirúrgicas
Artroscopia da Anca (AA)
É uma técnica minimamente invasiva para tratamento de problemas articulares da coxofemoral e é feita através de 3 ou 4 (dependendo das lesões encontradas) pequenas incisões de 1 cm.
Artroplastia Total da Anca (ATA) via Biquíni
A prótese é colocada por uma incisão de 6 a 10 cm feita na face anterior da anca na continuação da prega da virilha (linha do biquíni). Indica-se este tratamento na doença articular degenerativa, pós-traumática ou secundária a doenças do foro médico e reumatológico.
Artroplastia Resurfacing da Anca (AResA)
Esta é uma opção cirúrgica que deve ser considerada em doentes jovens e ativos com artrose da anca. Consiste numa substituição articular conservadora, uma vez que preserva toda a estrutura da articulação ao contrário da prótese total da anca.
Artroplastia Parcial da Anca (APA)
A artroplastia parcial da anca consiste na substituição protésica da parte de cima do fémur e envolve a colocação de uma haste e uma cabeça metálica que articula com o encaixe nativo da bacia (cavidade acetabular).
Artroplastia de Revisão da Anca (ARevA)
Uma cirurgia de revisão de prótese da anca é realizada sempre que é necessário reparar ou substituir uma prótese (ou parte da prótese) que com o tempo deixou de funcionar e/ou provoca dor devido a: infeção, instabilidade, desgaste pelo uso, descelamento ou fratura.
Sutura Tendinosa Artroscópica
A região da anca tem mais dois “compartimentos” passíveis de abordagem artroscópica chamados “compartimentos extra-articulares”: o compartimento trocantérico e o compartimento glúteo. A artroscopia veio revolucionar o tratamento das lesões tendinosas quer do médio glúteo quer dos ísquio-tibiais.
Cirurgia da Pubalgia
Esta cirurgia é feita por uma pequena incisão de 3 cm na face interna da coxa por onde é feita a tenotomia do tendão do longo adutor. Pode ser necessário complementar este gesto com uma cirurgia semelhante à cirurgia para reparação de uma hérnia inguinal.
Osteotomia Femoral e Acetabular
O tratamento cirúrgico não protésico da displasia da anca tem dois objetivos: corrigir a displasia acetabular ou femoral e tratar as lesões articulares resultantes dessas alterações displásicas e assim melhorar a biomecânica da anca para tentar evitar o desenvolvimento de artrose secundária.
Osteossíntese do Acetábulo e Anel Pélvico
A fixação cirúrgica deste tipo de fraturas é complexa, trabalhosa e não isenta de riscos devido à proximidade de estruturas anatómicas importantes pelo que devem ser realizadas por especialistas em trauma pélvico e da anca. A fixação é feita com recurso a placas e parafusos.
Osteossíntese do Colo do Fémur
A osteossíntese do colo do fémur consiste na fixação da fratura com parafusos ou sistema de placa e parafusos de modo a permitir a consolidação óssea subsequente.